“REDE REGIONAL DE PERCURSOS PEDESTRES DO DOURO SUPERIOR”

Justificação, Objectivos e Metas da Operação

A generalidade dos Percursos Pedestres inserem-se em espaços de elevado valor patrimonial, histórico, cultural, e paisagístico, que potenciam turística e economicamente as regiões onde estão inseridos e contribuem para e saúde e bem-estar dos seus utilizadores.

Esta Operação correspondeu à CRIAÇÃO DE UMA REDE REGIONAL DE PERCURSO PEDESTRES DE PEQUENA ROTA, percursos que geralmente são circulares e não excedem os 30 km e que têm uma lógica de proximidade, dado que a sua implementação é geralmente feita em torno de aldeias típicas ou de aglomerados populacionais com um acrescido valor patrimonial.

A intervenção teve lugar nos territórios do Douro Superior e abrange os MUNICÍPIOS DE MIRANDA DO DOURO, MOGADOURO, FREIXO DE ESPADA À CINTA e TORRE DE MONCORVO.

Assim, integrado numa estratégia de desenvolvimento turístico levada a cabo pela ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO DOURO SUPERIOR, aliado ao potencial da região, este projeto de implementação da Rede Regional de Percursos Pedestres de Pequena Rota dota cada município com infraestruturas de elevado interesse turístico, contribuindo para que o Douro Superior, que inclui territórios do PARQUE NATURAL DO DOURO INTERNACIONAL E DO DOURO VINHATEIRO, se afirme cada vez mais como um destino turístico de excelência no âmbito do Turismo de Natureza, este considerado desde 2007 um dos 10 produtos estratégicos, definidos no Plano Estratégico Nacional do Turismo para o desenvolvimento do turismo em Portugal (MEI, 2007).

Objectivo específico

Promoção e valorização da REGIÃO COMO UM DESTINO TURÍSTICO. Neste sentido pretendendo-se aumentar não só os fluxos de turistas e de visitantes, mas também contribuir para o aumento do rácio do número de dormidas por turista na região.

Pretende-se igualmente contribuir para uma maior SENSIBILIZAÇÃO, quer dos visitantes, quer da população em geral, para os VALORES ECOLÓGICOS FUNDAMENTAIS PARA A PRESERVAÇÃO DAS ESPÉCIES DA FAUNA E DA FLORA, assim como para a preservação do património cultural e humano, com os seus usos, costumes e tradições, tão peculiares e únicos nesta região. Esta Operação tem um conjunto de objetivos específicos que visam a promoção e valorização da região como um destino turístico.

Descrição das actividades a desenvolver

  • Assim, no concelho de MIRANDA DO DOURO estão implementados 3 percursos que passarão pelas aldeias típicas de CÉRCIO, FREIXIOSA, VILA CHÃ DA BRACIOSA E SENDIM, com uma média de 12,1 km por percurso.
  • No concelho de MOGADOURO estão implementados 8 percursos que passarão pelas aldeias típicas de ZAVA E FIGUEIRA, AZINHOSO E PENAS ROIAS, URRÓS, FAIA DA ÁGUA ALTA, PEREDO DA BEMPOSTA, VILARINHO DE GALEGOS E BRUÇÓ com uma média de 10,3 km por percurso.
  • No concelho de FREIXO DE ESPADA À CINTA estão implementados 4 percursos que passarão pelas aldeias típicas de LAGOAÇA, FORNOS, MAZOUCO, POIARES E LIGARES. Assim estes percursos, todos eles circulares terão uma média de 13 km por percurso.
  • No concelho de Torre de Moncorvo estão implementados 8 percursos que passarão pelas aldeias típicas de CARVIÇAIS, AÇOREIRA, MAÇORES, FOZ DO SABOR, CABANAS DE BAIXO, CABEÇA BOA, CABEÇA DE MOURO, CASTEDO, FELGUEIRAS E LOUSA, com uma média por percurso de 8,6 km.
  • O concelho de Vila Nova de Foz Côa possui já 4 percursos de pequena rota.

 Eficiência e sustentabilidade

Esta Operação, visou criar uma rede com 23 PERCURSOS DE PEQUENA ROTA, concorrendo para tal a união de esforços dos quatro municípios anteriormente citados, com o apoio integral da associação que os representa, a Associação de Municípios do Douro Superior (AMDS).

Concluída que está, a rede tem mais de 230 KM DE PERCURSOS com diferenciados níveis de dificuldade, mas de grande beleza, dado o enquadramento natural em se inserem.

O conceito que esteve implícito para a criação desta rede partiu de três pressupostos.

Primeiro, dotar cada concelho com uma rede própria que permita ao visitante conhecer melhor a realidade do território, podendo daí ser retirado um proveito económico e social.

Segundo, que as populações locais tenham oportunidade de usufruir de uma instalação, que contribua para o seu bem-estar e qualidade de vida.

Terceiro, que o trajeto de cada percurso, passe por uma ou mais aldeias ou localidades e que o enquadramento natural e patrimonial sejam de elevado interesse geral..

Por último, o estudo para os trajetos dos percursos teve como premissa principal o respeito pelas regras e recomendações da ERA (European Ramblers’ Association) e da FCMP (Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal) entidade que procederá à homologação dos percursos de pequena rota desta rede regional, após a sua implementação no terreno.

Este Projeto significa um investimento total de 350.000,00 €, sendo comparticipado em 85% pelo NORTE2020.